terça-feira, 29 de agosto de 2006

Tocha
Complexo Desportivo apresentado

Amanhã, quarta-feira, dia 30 de Agosto, pelas 17 horas vai ser apresentado o Complexo Desportivo da Tocha. Na sequência da visita às instalações, o União Desportiva da Tocha irá defrontar a Naval 1º de Maio, num encontro de futebol que marcará a estreia do relvado principal, onde a equipa local irá realizar alguns encontros, o primeiro dos quais já no próximo dia 3 de Setembro, na primeira eliminatória da Taça de Portugal .
A inauguração do Complexo Desportivo da Tocha será agendada logo que estejam concluídas todas as obras, o que deverá acontecer no final do mês de Setembro. A abertura oficial, que está já a ser preparada, contempla, entre outros aspectos, a realização de um torneio de escolas de futebol de várias zonas do País, e mais um jogo entre o União Desportiva da Tocha e outra equipa da Primeira Divisão Nacional.
O Complexo Desportivo da Tocha está localizado próximo do Campo de Futebol das Levadias, numa área situada a poente do núcleo urbano da Vila, no limite Norte da Zona Industrial.
Fazem parte do complexo um campo em relva natural com dimensões oficiais para a realização de competições internacionais e que tem numa das laterais uma bancada central com capacidade para 1000 espectadores. Além disso, no topo poente do relvado principal foi construído um campo secundário em relva artificial, também com dimensões oficiais para a realização de competições internacionais. Trata-se de um recinto que permite a realização de treinos e jogos em regime intensivo, quaisquer que sejam as condições atmosféricas, sem necessidade de manutenção que normalmente é exigida nos campos de relva natural.

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

FILARMÓNICA PAMPILHOSENSE DE LUTO

MORREU O MAESTRO MANUEL PLENO

O Maestro Manuel Lindo Pleno, que actualmente dirigia esta Banda, faleceu na passada terça-feira (23 de Agosto) no Hospital Militar de Coimbra.
Natural da Pampilhosa, começou a estudar Música aos sete anos com o seu pai JoaquimPleno, estreando-se na Filarmónica Pampilhosense no instrumento de caixa, mudando depois para requinta. Com 18 anos alistou-se no Exército, na Banda de Música do RI 12, emCoimbra. Em 1956 fez Exame para 1.º Cabo Músico e no mesmo ano efectuou o Exame paraFurriel Músico. No ano seguinte foi promovido e colocado na Banda do RI 16, em Évora,como solista em clarinete sib. Em 1959 iniciou a sua carreira como regente na FilarmónicaLorvanense. Em 1964 fez parte da Orquestra Cívica de Lourenço Marques - Moçambique. Foiregente da Escola do Grupo Amadores de Música Eborense, da Banda CarlistadeMontemor-o-Novo, da Banda de Estremoz, Casa do Povo de Penacova, Santana Ferreira, B. V.Espinho e Pinheiro da Bemposta. Em 1978 frequentou o curso para promoção a Sargento-chefe. Colocado como subchefe da Banda da RMC, formou a Orquestra Ligeira, sendo de seguida transferido para o RIP, como professor de Música no curso de formação de Sargentos. Em 9 de Junho de 1979, foi promovido a Sargento-mor Músico e colocado como subchefe da Banda do Exército. Em 1990, devido à enfermidade de seu pai, passou a dirigir a Filarmónica Pampilhosense e a de Anadia. Frequentou ainda, em Lisboa, no Conservatório Nacional, o Curso de Pedagogia Musical, tendo como Professores Jos Wuytack, Margarida Amaral e Verena Maschat. Actualmente dedicava-se à Composição e Formação de jovens músicos na Filarmónica Pampilhosense, sendo o seu Maestro titular. Faleceu aos 69 anos,vítima de doença.
Praia da Tocha recebe Concurso «Construções na Areia»

Hoje, 24 de Agosto, a partir das 10 horas, realiza-se na Praia da Tocha mais uma edição da fase regional do concurso «Construções na Areia», iniciativa do Diário de Notícias que se realiza todos os anos em diversas praias de Norte a Sul do País. De acordo com o regulamento, podem participar crianças de ambos os sexos, dos 6 aos 14 anos, divididas em duas categorias: a categoria A, dos 6 aos 10 anos, disputa uma prova com a duração de 50 minutos; a categoria B, dos 11 a 14 anos, contempla um período de 60 minutos para elaboração dos trabalhos.
As inscrições são gratuitas e limitadas a 30 concorrentes em cada uma das categorias, os quais, munidos do respectivo Bilhete de Identidade, devem comparecer no recinto onde se realiza o concurso 30 minutos antes da hora marcada para o seu início. Cada participante terá uma área aproximada de 4 m2 para realizar a sua construção, podendo utilizar para o efeito conchas, plantas, algas marinhas, seixos, anilinas (solúveis em água), e apetrechos próprios para esculpir, bem com recorrer a um balde de plástico para transporte de água. A organização do concurso «Construções na Areia» escolheu a Praia da Tocha para realização de mais uma importante jornada da prova depois de ter procedido a uma rigorosa avaliação das condições existentes. Na sequência disso, a Câmara Municipal de Cantanhede disponibilizou-se a apoiar logisticamente a iniciativa, na perspectiva de que se trata de um excelente meio de promoção da reconhecida qualidade balnear da Praia da Tocha.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Equipa de Futsal do Benfica no Luso

O Pavilhão Municipal do Luso vai acolher, entre os dias 21 de Agosto e 3 de Setembro, a equipa de Futsal do Sport Lisboa e Benfica, que aí realizará o seu estágio.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Homero Serra e Jorge Carvalho, da Junta de Freguesia do Luso

“As termas são o patinho feio”

“Temos que estar alarmados porque de facto, o futuro não se afigura risonho. Se não há movimento, as pessoas vão sendo obrigadas a fechar portas”, diz o presidente da Junta de Freguesia do Luso, Homero Serra, a propósito da diminuição de turistas. O autarca, em entrevista ao nosso jornal, diz ainda que as termas têm sido o “patinho feio” da Sociedade da Água de Luso. Considerando que o Luso tem condições ímpares, Homero Serra recorda a necessidade de revitalizar as termas e defende que a criação de um estabelecimento de ensino privado ajudaria ao desenvolvimento daquela localidade

Renato Paulo Duarte

Mealhada Moderna (MM): O Luso é um pólo turístico por excelência?
Homero Serra (HS): O nome Luso-Buçaco é conhecido mundialmente, pelas suas infra-estruturas. Agora, é um facto que estão a ser mal aproveitadas. Mas continuamos a ser um dos destinos mais desejados da Europa. É fundamental que se concretize a revitalização das termas do Luso, mas também a recuperação da Mata do Buçaco. Neste último caso já se deu o primeiro passo e a Junta de Freguesia teve um papel preponderante, pressionando, junto do poder central, para que houvesse uma intervenção. Já foi conseguido aquilo que consideramos um terço para a recuperação da mata. As outras etapas acabarão por ser ultrapassadas. Os termalistas que eram os dinamizadores do comércio local, não aparecem. E os que aparecem são poucos.

MM: Como vê o processo de revitalização das termas do Luso?
Jorge Carvalho (JC): Aguardamos que, tal como o Dr. Alberto da Ponte afirmou, a Sociedade das Águas de Luso inicie, ainda este ano, todo o processo de revitalização das termas de Luso. Queremos que eles aprovem novos conceitos estratégicos para a actividade termal, fixando e negociando parcerias para a gestão do estabelecimento termal. Isto, aprovando o projecto para as obras tão necessárias no balneário termal. Aguardamos que isso se faça de acordo com o que foi prometido à Câmara Municipal da Mealhada, no programa Luso/ 2007. Recordo que esse programa foi divulgado pela SAL em acto público. Essas promessas têm de ser para cumprir. Foi por isso que, no Luso, muita gente acabou por não se opor à adopção da água para o Cruzeiro, na Vacariça. Todos nós temos consciência da importância de dar condições à SAL para manter a água de Luso como líder do mercado, mas o negócio só é bom, quando ambas as partes saem beneficiadas.

MM: Ao nível de infra-estruturas o Luso está, então, devidamente apetrechado?
HS: Sem dúvida que sim. Parque de campismo, centro de estágios, piscina, campos de ténis, entre outras infra-estruturas, são a prova disso. Desde há dezasseis anos para cá, com a gestão socialista, o Luso teve uma evolução fantástica. Ainda há bem pouco tempo tivemos cá os campeonatos nacionais de atletismo, pelo facto de termos uma pista de tartan de excelente nível. Nesse fim-de-semana, pelas informações que temos, não existiam camas vagas no Luso. Isso quer dizer que as infra-estruturas que temos têm ajudado e muito a dinamizar a economia e o turismo da nossa terra.
(Ler entrevista na íntegra na edição nº151 do Semanário Mealhada Moderna)

segunda-feira, 7 de agosto de 2006


Luso

Tradições lembradas em exposição

Durante o mês de Agosto, os antigos escritórios da Sociedade das Águas do Luso são palco de uma exposição sobre Luso e Buçaco. A iniciativa é da Junta de Turismo local, em parceria com a Junta de Freguesia do Luso.
Foram vários os ilustres que, na inauguração, testemunharam o culminar de um processo de pesquisa intensiva, que decorreu durante quase meio ano, para possibilitar a exposição de objectos de “valor incalculável”, para a história de Luso e Buçaco. De resto, foi esta a opinião expressa por Raul Aguiar, administrador da Junta de Turismo daquela região, de onde partiu a iniciativa, em parceria com a Junta de Freguesia do Luso. Estas entidades contaram com o apoio de um grupo de jovens daquela região.
Raul Aguiar era um homem “emotivo demais para falar do Luso e Buçaco”, como o próprio considerou. “Esta região tem para mim um significado ímpar”, disse.
Pelo que, segundo o próprio, “foi com o objectivo de tentar fazer com que os jovens lusenses se apaixonem pela sua terra que nasceu esta ideia”. “Aqui, a vertente de chamar o turismo é sempre importante, mas, neste caso, mais do que isso, é necessário fazer com que quem cá vive passe a conhecer melhor a sua própria terra”, garantiu.

“Património inigualável”

Ainda assim, apesar do sucesso, admite, “uma iniciativa destas nunca fica totalmente como desejaríamos”. Isto porque, neste caso, “houve material que teve que ficar guardado, visto que não tivemos hipóteses de o catalogar”, lembrou.
De resto, esta não é uma iniciativa totalmente pioneira, para a Junta de Turismo Luso Buçaco. Se por um lado, esta foi a primeira vez em que recaiu a escolha sobre este tema, já no ano passado tinha decorrido uma iniciativa semelhante. Desta feita, por ocasião do centenário da morte de Emídio Navarro.
Homero Serra, presidente da Junta de Freguesia do Luso, viu esta como uma “iniciativa excelente, que visa a promoção de um património inigualável”. “As relíquias são muitas vezes esquecidas e este tipo de iniciativas evitam que isso aconteça”, refere.
Também presente esteve Carlos Cabral, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, que disse ter gostado muito do que viu. Este tipo de iniciativas ajudam a compreender melhor aquele que foi o passado do Luso. Desta forma, “as pessoas do Luso são obrigadas a fazer uma reflexão profunda sobre o seu património”, disse.