terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Abílio Semedo reconduzido fala de união


Abílio Semedo foi reconduzido no cargo de presidente da direcção da Associação dos Bombeiros da Mealhada, arrecadando 301 dos 420 votos dos sócios, enquanto que o seu adversário João Oliveira Pires se ficou pelos 118 votos. O reeleito presidente da direcção fala de união e o líder da lista derrotada, João Pires, fala de um processo eleitoral “manchado por vários atropelos e mesmo irregularidades”.

Abílio Semedo vai continuar a ser o presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Mealhada, ditaram os resultados eleitorais da passada quinta-feira, que reelegeram também Nuno Salgado para a Mesa da Assembleia Geral e Bruno Peres para o Conselho Fiscal.
O escrutínio do participado acto eleitoral deu uma vitória folgada à equipa de Abílio Semedo (lista A) que conseguiu 301 votos, contra os 118 do seu opositor.
Quanto à assembleia-geral, os resultados foram idênticos (295 contra 124), assim como para o conselho fiscal (295 contra 123).
A contrastar com o discurso de vitória e “continuidade” de Abílio Semedo, estão as palavras de João Pires, apontando que os resultados das eleições deixaram-no por um lado “satisfeito” e por outro “triste e desiludido”. “Satisfeito pelo resultado obtido, tendo em conta toda a envolvência. Satisfeito pela grande participação no acto eleitoral, provocada pela valia e qualidade dos elementos que integravam as listas B, que reconhecidas pelos nossos adversários e conscientes que por si sós nunca ganhariam, utilizaram todos os meios para não saírem derrotados”.
João Pires, no rescaldo aos resultados das eleições de quinta-feira passada, diz também ter ficado “triste e desiludido, porque o processo eleitoral ficou manchado por vários atropelos e mesmo irregularidades – os mesmos vinte cinco subscritores para as três listas A, a não cedência de uma cópia dos cadernos eleitorais para consulta, a votação de um associado que já não o deveria ser e a não uniformidade de critérios e procedimentos no acto eleitoral”, acrescentando estar “triste e desiludido” também porque estas eleições “ficaram marcadas por motivações que nada têm a ver com o cariz social e humanitário da Associação”. “Mais pareceram umas eleições para os órgãos locais de um determinado partido político”, disse.
Para o líder da lista derrotada, “quando assim é, isto é, quando não se concorre de igual para igual, tendo unicamente como adversários uma lista de associados, mas sim, uma orquestra com vários maestros que usaram a sua batuta para dirigir uma música que nada tem a ver com a da instituição, era impossível haver outro desfecho para estas eleições”.
(notícia completa na ed. impressa de 20 Jan do MM)

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