quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Termalismo clássico abre portas em Março


A Sociedade de Águas de Luso (SAL) acaba de anunciar nova data para a reabertura das termas, apontando o início do próximo mês de Março como a data em que passará a estar em funcionamento a vertente de termalismo tradicional. A juntar aos atrasos causados pelas obras continua o coro de protestos dos comerciantes e hoteleiros do Luso que dizem “não acreditar em mais nada” depois de “tentativas falhadas” para reabrir o ex-libris local


A vertente do termalismo clássico do Luso vai reabrir no início do mês de Março, confirmou ao Mealhada Moderna Nuno Pinto Magalhães, assessor da Administração da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, avançando que as restantes valências (bem-estar) vão abrir portas “modularmente” ao longo do primeiro semestre deste ano.


Nuno Pinto Magalhães, disse igualmente que já deu conta desta decisão à Câmara da Mealhada, Movimento de Hoteleiros e Comerciantes do Luso, assim como às restantes entidades, explicando que este novo atraso na abertura do equipamento tem a ver “exclusivamente com as obras que se estão a fazer, que têm trazido inúmeras surpresas ao longo destes meses”, até porque “estamos a falar de edifícios que não tiveram qualquer melhoramento há mais de 100 anos e que se apresentam frágeis, daí todo este cuidado para que as obras fiquem bem feitas e não ponham em risco aquele património”, concluiu.


Do lado da Associação dos Hoteleiros e Comerciantes do Luso o optimismo é pouco ou nenhum em relação à reabertura das termas, ou melhor, os responsáveis desta associação dizem-se “cansados” de “tantas datas e tentativas falhadas” que “só depois de ver as termas a funcionar é que se acredita”, disse ao Mealhada Moderna Conceição Selas, confirmando que a SAL informou a associação das intenções de reabri o espaço termal em Março próximo.


“Não acredito muito em tudo isto. O processo correu muito mal, aquilo é da SAL e são eles que fazem as obras, mas entendo que deviam ter sido mais transparente, deviam ter parado e analisado a situação e não andar de data em data a prometer isto ou aquilo”, disse a representante dos hoteleiros e comerciantes do Luso.

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