O comendador Joe Berardo inaugurou o Aliança Underground Museum, no passado sábado, e disse ter concretizado mais “um sonho cultural”, que terá entrada livre para maior acessibilidade à cultura, como defendeu.
O comendador, na inauguração daquele novo espaço em Sangalhos, começou por destacar que “a primeira vez que visitei esta companhia achei que fazia parte do meu sonho cultural utilizar um espaço feito pelos antepassados”, disse, justificando a criação do museu, concluindo que “o sonho começou e hoje estou muito feliz por ter concretizado mais um grande benefício cultural, relacionado com vinho, neste país”.
O Aliança Underground Museum tem no seu espólio obras de arte africana, azulejaria, minerais e fósseis, reunindo a Colecção Arqueológica, Arte Etnográfica Africana, Escultura Contemporânea do Zimbabué, Colecção de Minerais, Colecção de Fósseis, Azulejos e Cerâmica das Caldas.
Segundo uma nota do Aliança Underground Museum, o conjunto de fósseis que vai ficar exposto é um “extraordinário património paleontológico com mais de 20 milhões de anos”, que inclui fósseis de rinocerontes, conchas, plantas ou peixes, entre outros, à qual estão associadas “largas dezenas” de madeiras petrificadas provenientes da Argentina.
Refira-se que Berardo optou por associar a imagem da marca do metropolitano de Londres ao logótipo do Aliança Undergroud Museum, inspirado pelos 7.500 metros quadrados dos túneis subterrâneos das Caves Aliança onde o museu está instalado.
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