quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

DOS AUTORES FERNANDO CORREIA E NUNO FARINHA
LIVRO LANÇADO NA BIBLIOTECA

Na próxima sexta-feira, dia 23 de Fevereiro, pelas 17h30m, vai decorrer na Biblioteca Municipal da Mealhada a apresentação do livro “Atuns, bonitos e cavalas dos Açores – nómadas atlânticos”, a mais recente obra dos biólogos e ilustradores científicos Fernando Correia e Nuno Farinha. A escolha do local de apresentação do livro, cuja edição foi apoiada pela autarquia mealhadense, prende-se com o facto de um dos seus autores, o biólogo Fernando Correia, viver no concelho da Mealhada.
O livro será apresentado pela Prof. Dra. Isabel Abrantes, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Trata-se de uma obra com 208 páginas e cerca de 200 imagens a cor, entre fotografias e ilustrações científicas, que aborda a temática dos escombrídeos dos Açores, um dos grupos biológicos marinhos mais significativos dos peixes ósseos a nível mundial, grupo esse de elevado interesse de exploração comercial. O livro debruça-se sobre 11 espécies de escombrídeos, cujas carnes, em conserva ou a fresco, vimos com frequência nas nossas mesas.
A obra, que se reporta aos Açores como “lugar de passagem nas migrações anuais destes singulares peixes”, conta vários aspectos da sua biologia e ecologia. Refere, por exemplo, “o porquê de serem considerados magníficos velocistas oceânicos” ou “a necessidade obrigatória de nunca poderem deixar de nadar durante toda a sua vida”.
O livro foca ainda a “intervenção humana e a componente de cariz histórico e sócio-cultural, onde se abordam as artes de pesca açorianas empregues na sua captura (…) e aspectos variados da sua exploração comercial, com especial enfoque na indústria de transformação e conserveira”.
“Atuns, bonitos e cavalas dos Açores – nómadas atlânticos” – da editora João Azevedo Editor – conta com um prólogo do Presidente do Instituto do Mar, Prof. Dr. Ricardo Serrão, e conclui com um epílogo do docente da Universidade dos Açores Prof. Dr. João P. Barreiros.
A edição da obra foi apoiada não só pela Câmara Municipal da Mealhada, mas também pela Universidade de Aveiro, Universidade dos Açores e pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

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