terça-feira, 10 de julho de 2007




Voluntariado Jovem no terreno

O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas, promovido pelo Instituto Português da Juventude e ao qual a autarquia se candidatou em Maio passado, já está a operar no terreno no concelho da Mealhada. O programa arrancou no dia 1 de Julho, com dois turnos de cinco voluntários que, durante a primeira quinzena, têm a função de vigiarem algumas zonas de risco do concelho, como a Mata do Buçaco e sua envolvente, e procederem a acções de sensibilização e prevenção junto dos munícipes.
O projecto chama-se “Mealhada Vigilante”, termina a 15 de Setembro, e conta já com 17 inscrições. A ideia é dividir os voluntários por quinzena (10 por cada 15 dias), e também por turnos (cinco voluntários por cada turno) – um das 10h às 15h30m e outro das 15h30m às 21h – para formar pequenos grupos que procurem ajudar a reduzir o problema dos incêndios no concelho. As primeiras duas equipas já estão formadas e já se encontram em vigilância nas zonas de risco do município da Mealhada. Ainda assim, para os interessados que tenham entre 18 e 30 anos, as inscrições continuam abertas até dia 31 de Agosto.
O projecto visa incentivar a participação dos jovens na preservação da Natureza e da Floresta, procurando sobretudo reduzir o flagelo dos incêndios. Para tal, estão previstas acções de prevenção e sensibilização – como alertas informativos sobre o uso negligente do fogo – e vigilância nas áreas florestais do concelho – para que se possam detectar, atempadamente, focos de incêndio.
Aos voluntários é garantida, pela entidade promotora, uma verba de 12 euros por dia, certificado de participação, seguro de acidentes pessoais, reembolso de despesas com a alimentação e os transportes, vestuário e equipamento. A Câmara Municipal da Mealhada até já entregou mesmo, aos voluntários que se encontram a operar agora no terreno, luvas, binóculos e telemóveis, e já assegurou transporte para todos.
Para além disso, os voluntários recebem ainda formação geral e específica sobre a temática, nomeadamente sobre os seus direitos e deveres, sobre a flora existente no local, sobre orientação, cartografia e progressão no terreno, sinais de alerta e comunicações, sobre situações que já se tenham verificado no passado e sobre o procedimento a ter em caso de incêndio.

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