A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada reage, em comunicado, às afirmações de Luís Teixeira, afirmando que “ao contrário do que foi levado a público nos últimos dias, a unidade hospitalar reúne todas as condições ao nível do equipamento médico e sistemas de redes de abastecimento”, frisando que “nos 2 anos de actividade cirúrgica realizada no HMM, a taxa de infecção registada está dentro das taxas aceitáveis para qualquer Unidade de Saúde, não havendo registo de infecções graves”.
A Mesa nega ainda a existência de “queixas ou reclamações pelos utentes e clínicos, neste período, relativamente a questões do âmbito da segurança das instalações e equipamentos”.
Diz a Misericórdia que “todo o equipamento é inspeccionado e testado quando é novo e, depois disso, é continuamente testado, de acordo com um conjunto de boas práticas, de forma adequada à idade e à utilização do equipamento ou com base nas instruções do fabricante”.
Ainda segundo a Mesa Administrativa, “também os sistemas eléctricos, resíduos, ventilação, gás medicinal são regularmente acompanhados, mantidos e, quando adequado melhorados”.
“Especificamente, os filtros foram mudados e limpos e temos contratualizado um serviço de assistência técnica para a manutenção do AVAC. A instituição possui água potável 24horas por dia, sete dias por semana, através de fontes regulares (rede pública)”, acrescenta o comunicado, sublinhando que “possui também uma infra-estrutura de emergência em caso de falha do sistema de água que não foi accionada desde o inicio do ano”.
“O HMM informa também que não foram registadas anomalias nos equipamentos que tivessem levado ao cancelamento de cirurgias e a unidade dispõe de equipamento suficiente para garantir a redundância em casos críticos”, refere a Mesa no seu comunicado, adiantando que solicitou “uma auditoria externa extraordinária ao nível da manutenção dos equipamentos, expressamente contratada para o efeito”.
“Depois de assegurar o normal funcionamento do Hospital Misericórdia da Mealhada (HMM), através da contratação dos clínicos necessários, chegou o momento de tranquilizar a comunidade civil e todos os profissionais de saúde”, conclui a Mesa.
1 comentário:
Desmentindo ou não, este deveria ter sido o primeiro passo da direcção do hospital.
Sossegar os utentes está acima de tudo.
Demoraram o que demoraram; esperemos que não tenha sido tempo demais.
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