terça-feira, 27 de outubro de 2009

Cabral acusou PSD de “desrespeito pela vontade da população”


O presidente da Câmara da Mealhada, Carlos Cabral acusou o PSD local de “desrespeito pela vontade da população” pelo facto de terem tomado posse como vereadores o terceiro e o sexto elementos da lista daquele partido
No decorrer da tomada de posse dos novos órgãos autárquicos, o empossado presidente da Câmara, Carlos Cabral, apontou baterias ao PSD pelo facto de não empossar os primeiros dos nomes da lista. “É por estas atitudes que o povo tem razão quando fala mal dos políticos”, terminou o autarca, depois de frisar que “as campanhas eleitorais são fáceis”, acusando a lista concorrente de “desrespeito pela vontade da população”.Carlos Cabral, que vincou não querer “beliscar quem quer que seja”, considerou esta atitude de “muito mal para um país que se diz tudo parece mal”.Instado a comentar este primeiro discurso do novo mandato, o empossado vereador do PSD e vice-presidente da concelhia do partido, Miguel Ferreira, considerou que esta opinião de Cabral “tem valor como qualquer outra”, lembrando que “estas substituições feitas na lista têm a sua razão de ser, a partir do momento que se está a preparar o futuro”. Futuro esse que, segundo Miguel Ferreira, passa pela “renovação do partido, renovando os quadros políticos dando primazia aos mais jovens e a caras novas, que vêm desenvolvendo um trabalho diferente daquele que tem vindo a ser feito nos últimos anos”.“Não me preocupa o que disse o senhor presidente da Câmara mas sim a união e a vontade de trabalhar dos elementos eleitos do PSD para os diferentes órgãos autárquicos do concelho”, concluiu Miguel Ferreira.A Câmara e a Assembleia Municipal da Mealhada, saídas das eleições autárquicas do passado dia 11 Outubro, foram empossadas na segunda-feira, em cerimónia no salão nobre dos Paços do Concelho.Na ocasião, foi, também, eleita a mesa da Assembleia Municipal, que ficou assim constituída: José Miguel Felgueiras (presidente), António Ferreira Ribeiro e Lurdes Bastos, secretários (eleitos pelo Partido Socialista).O acto, presidido pelo presidente da assembleia municipal cessante, Rui Marqueiro, deu posse aos vários órgãos que estarão em funções até 2013, com os respectivos líderes a vincarem preocupações quanto aos efeitos da crise económica neste mandato que agora tem início.

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