A GNR deteve e identificou seis indivíduos num estabelecimento de restauração e bebidas da Mealhada por, alegadamente, estarem ligados à prática de jogo ilegal. A operação “Joker”, que já se desenvolvia há ano e meio, culminou, no princípio da madrugada da passada sexta-feira, com as autoridades a apreenderem material relacionado com a prática ilícita
A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) e do Destacamento de Intervenção do Comando Territorial de Aveiro, efectuou uma busca naquele bar da cidade, identificando e constituindo arguidos seis homens residentes na Mealhada e com idades compreendidas entre os 37 e 52 anos por prática de jogo ilegal, precisamente um jogo derivado do poker, segundo avançou fonte policial.
A operação “Joker”, que decorreu sem qualquer tipo de incidentes, culminou com esta busca no bar, já decorria há cerca de um ano e meio e teve por base “algumas denúncias que davam conta da existência de apostas de elevadas quantias de dinheiro”, entre essas as de “jogadores que perderam muito dinheiro e fizeram queixa”, conta a mesma fonte.
Os seis indivíduos agora constituídos arguidos são acusados da prática de jogos de fortuna e azar nos anexos do referido estabelecimento quando a legislação destes jogos obriga a que sejam praticados em locais próprios, ou seja em casinos.
Na mesma busca, os elementos da GNR apreenderam também todo o material interveniente no mesmo ilícito, como sejam mesas de jogo, cadeiras, baralhos de cartas, fichas de plástico e 200 euros em dinheiro.
A mesma fonte avançou ao Mealhada Moderna que “os jogadores”, de diversas profissões, juntavam-se naquele estabelecimento para disputar uma espécie de variante do poker, evitando que o dinheiro circulasse na mesa recorrendo a um sistema de fichas de plástico, mesmo assim, as autoridades encontraram muito mais dinheiro na carteiras dos suspeitos, sem saber, no entanto, se tal estaria relacionada com aquela prática ilegal, não sabendo apurar igualmente o valor das fichas, que podem variar de acordo com o número de participantes e o dia em que jogam.
A GNR, que deu cumprimento a um mandato do Tribunal Mealhada, fez seguir os trâmites do processo para aquela instância judicial.
Proprietário desconhecia jogo ilegal
O proprietário do bar, em declarações ao Mealhada Moderna, afirmou desconhecer que os seis suspeitos jogavam a dinheiro, frisando que “se tal acontecesse eu não ia permitir”.
Confirmando as buscas feitas na sexta-feira passada, o proprietário do estabelecimento visado pelas autoridades garante que “sempre deixei jogar cartas porque é já de tradição da casa e se fosse a dinheiro e se eu soubesse não os deixava jogar e isso eles garantem que não faziam”.
Sobre os agora arguidos, o dono do bar mealhadense diz que “são pessoas da casa, que sempre conheci e que nunca os vi jogar a nada com dinheiro em cima da mesa”, admitindo que não percebe nada de jogos de cartas e que “os lucros desta casa são da restauração e bebidas e não de outros rendimentos”.
A busca, que o proprietário diz ter corrido sem qualquer tipo de agitação, “confirmou que temos as licenças em dia e que está tudo em ordem e que nada temos a ver com jogos a dinheiro ou outras clandestinidades”. “Não temos culpa de nada pois se aparecesse a GNR aqui e apanhasse alguém com droga no bolso não nos iam culpar”, concluiu.
A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) e do Destacamento de Intervenção do Comando Territorial de Aveiro, efectuou uma busca naquele bar da cidade, identificando e constituindo arguidos seis homens residentes na Mealhada e com idades compreendidas entre os 37 e 52 anos por prática de jogo ilegal, precisamente um jogo derivado do poker, segundo avançou fonte policial.
A operação “Joker”, que decorreu sem qualquer tipo de incidentes, culminou com esta busca no bar, já decorria há cerca de um ano e meio e teve por base “algumas denúncias que davam conta da existência de apostas de elevadas quantias de dinheiro”, entre essas as de “jogadores que perderam muito dinheiro e fizeram queixa”, conta a mesma fonte.
Os seis indivíduos agora constituídos arguidos são acusados da prática de jogos de fortuna e azar nos anexos do referido estabelecimento quando a legislação destes jogos obriga a que sejam praticados em locais próprios, ou seja em casinos.
Na mesma busca, os elementos da GNR apreenderam também todo o material interveniente no mesmo ilícito, como sejam mesas de jogo, cadeiras, baralhos de cartas, fichas de plástico e 200 euros em dinheiro.
A mesma fonte avançou ao Mealhada Moderna que “os jogadores”, de diversas profissões, juntavam-se naquele estabelecimento para disputar uma espécie de variante do poker, evitando que o dinheiro circulasse na mesa recorrendo a um sistema de fichas de plástico, mesmo assim, as autoridades encontraram muito mais dinheiro na carteiras dos suspeitos, sem saber, no entanto, se tal estaria relacionada com aquela prática ilegal, não sabendo apurar igualmente o valor das fichas, que podem variar de acordo com o número de participantes e o dia em que jogam.
A GNR, que deu cumprimento a um mandato do Tribunal Mealhada, fez seguir os trâmites do processo para aquela instância judicial.
Proprietário desconhecia jogo ilegal
O proprietário do bar, em declarações ao Mealhada Moderna, afirmou desconhecer que os seis suspeitos jogavam a dinheiro, frisando que “se tal acontecesse eu não ia permitir”.
Confirmando as buscas feitas na sexta-feira passada, o proprietário do estabelecimento visado pelas autoridades garante que “sempre deixei jogar cartas porque é já de tradição da casa e se fosse a dinheiro e se eu soubesse não os deixava jogar e isso eles garantem que não faziam”.
Sobre os agora arguidos, o dono do bar mealhadense diz que “são pessoas da casa, que sempre conheci e que nunca os vi jogar a nada com dinheiro em cima da mesa”, admitindo que não percebe nada de jogos de cartas e que “os lucros desta casa são da restauração e bebidas e não de outros rendimentos”.
A busca, que o proprietário diz ter corrido sem qualquer tipo de agitação, “confirmou que temos as licenças em dia e que está tudo em ordem e que nada temos a ver com jogos a dinheiro ou outras clandestinidades”. “Não temos culpa de nada pois se aparecesse a GNR aqui e apanhasse alguém com droga no bolso não nos iam culpar”, concluiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário