terça-feira, 16 de março de 2010

Mais cães envenenados no Luso

Voltaram aparecer cães mortos no Luso, no decorrer da semana passada, depois de há cerca de um mês atrás ter-se registado o envenenamento de 15 cães e gatos, especialmente na Rua de Pampilhosa. Desta vez, foram encontrados dois animais mortos nas casotas junto à casa de Lucília Morgado, uma moradora local que dá abrigo a animais abandonados, que afirma não ter dúvidas tratar-se de envenenamento


É mais um episódio dos muitos que se registam naquela zona do Luso, onde há cerca de um mês apareceram mortos 15 animais com sinais de envenenamento. Desta vez, os dois animais foram mesmo envenenados na sua própria casota e não na rua como tinham sido os anteriores, denunciou Cacilda Madeira, que tem sido uma activista na defesa dos animais abandonados.
Aquela lusense, que citou Lucília Morgado, que tem nos anexos cerca de 10 cães e oito gatos, confirmou que “os dois cães foram mortos com alguma coisa que lhes deram”, tendo sido encontrados junto das casotas onde Lucília lhes dá guarida, dando resposta aos animais abandonados que ali vão parar.
Cacilda Madeira reconhece que há muitos animais abandonados, mas contesta que seja o envenenamento a forma de resolver o assunto e insiste que “a Câmara devia fazer alguma coisa” apontando um velho casebre com terreno envolvente junto ao cruzamento para o cemitério, da propriedade da Junta, como o local onde podia ser construído um canil. “Todos ajudávamos no que fosse preciso, desde a alimentação à limpeza”, sugeriu.
Quanto à solução encontrada por Lucília Morgado, que mantém em casa uma espécie de casa-abrigo para cães e gatos, “o assunto não se resolve daquela forma porque o barulho é tanto que incomoda os vizinhos”, frisava recentemente o presidente da Junta do Luso, Homero Serra.

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