quinta-feira, 8 de abril de 2010

Turismo do Centro promove Buçaco

A Entidade Regional de Turismo do Centro classifica o Buçaco como “Potencial Turístico em Crescimento” e aponta que este é um trabalho da fundação que gere a mata, que “está a inscrever aquele território numa lógica de afirmação e promoção”, disse Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro

Aquele responsável, que falava num colóquio sobre a importância da Mata do Buçaco, na semana passada, organizado pela Fundação Mata do Busssaco, disse que as características daquele espaço inserem-se na “estratégia de autenticidade determinante para a criação de marcas turísticas”, uma vez que “todas as suas vertentes são um complemento de qualidade para uma marca que se quer afirmar”.
Por outro lado, Pedro Machado considerou que o Buçaco pode ajudar o Turismo do Centro de Portugal num dos seus maiores desafios que é ultrapassar o problema da sazonalidade, já que “com estes fortes factores de autenticidade e religiosidade (..) fazem do destino Buçaco um local único e especial que com a sua Via Sacra e outros momentos ao longo do ano podem ajudar a resolver o problema da sazonalidade do turismo do Centro, atraindo turistas, em especial em Março e Abril”.
Articulando o destino Buçaco (religião e natureza) com os circuitos gastronómicos das “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada, da Marca Luso e a Saúde e Bem-estar dos melhoramentos feitos nas Termas de Luso, Pedro machado não tem dúvidas quanto à importância e aos argumentos turísticos de toda a zona, destacando a vertente do turismo religioso e o seu peso no país (sete milhões de turistas/ano), em especial em Fátima, que daqueles movimenta cinco milhões, num volume de receitas geradas na ordem dos 700 milhões de euros. Números que o presidente da entidade de turismo revelou, dando conta que “vale a pena olhar para o turismo religioso com muita atenção” e as Via Sacra do Buçaco tem “condições objectivas para atrair milhares e milhares de pessoas, que a médio prazo vão escolher o produto Buçaco, quer em termos nacionais, quer mesmo internacionais”, concluiu

Sem comentários: