terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quanto ganham os nossos políticos?


O vencimento do presidente da Câmara da Mealhada é, no total, de 4.233,88 euros por mês, isto se juntarmos o vencimento ilíquido mais as despesas de representação. Este valor cai para os 3.280,47 no caso dos vereadores a tempo inteiro e para os 137,36 euros para vereadores sem pelouro

O Mealhada Moderna deixa nesta edição os abonos que auferem os eleitos locais que, recorde-se, têm por base o vencimento do Presidente da República (PR), que é de 7.630,33 euros. No topo da hierarquia temos o presidente da Câmara, que aufere de um vencimento de 4.233,88 / mês (3.434,00 euros de ordenado ilíquido base + 999,88 euros de despesas de representação), seguindo-se os vereadores a tempo inteiro com 3.280,47 euros/mês (2.747,20 euros de ordenado ilíquido base + 533,27) e o vereadores sem pelouro 137,36 / Mês (68,68 euros por cada senha de presença – duas reuniões mês), tendo em conta que os autarcas da Mealhada são remunerados com base em 45 por cento do vencimento do chefe de estado, uma vez que o concelho tem mais de 10 mil e menos de 40 mil eleitores (ver quadro 1).

O que ganham presidentes de Junta

No que diz respeito aos abonos dos eleitos locais nas freguesias, no caso concreto da Mealhada, todos têm as suas compensações financeiras pela tabela mais baixa, uma vez que as oito freguesias apresentam menos de 5.000 eleitores, auferindo o equivalente a nove por cento do vencimento do presidente de Câmara, no caso concreto do regime de não permanência, o que representa 274,77 euros para o presidente da Junta e 219,82 euros para o secretário e outro tanto para o tesoureiro (ver quadro 2).



João Moura e Mário João na tabela dos “mais ricos”

Entre as declarações de rendimentos dos 308 autarcas portugueses ao Tribunal Constitucional (TC), há dois autarcas bairradinos na lista dos 11 mais ricos do país. Mário João (Oliveira do Bairro) e João Moura (Cantanhede) fazem parte da lista dos eleitos locais mais “endinheirados”

Nas contas das declarações entregues ao (TC), há 11 autarcas que declararam poupanças superiores a 500 mil euros, para além de investimentos em empresas, imóveis e veículos.
No entanto, quase duas centenas de autarcas declararam para efeitos de IRS, em 2007, rendimentos brutos superiores a 100 mil euros, havendo mesmo dois deles que ultrapassam os 200 mil.
O líder deste ranking, com mais 1,1 milhões de euros em poupanças é o social -democrata Armindo Costa, presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão. E entre os 11 mais ricos (contas a prazo e aplicações financeiras) com poupanças superiores a 500 mil euros encontram-se ainda, a meio da tabela, os autarcas de Oliveira do Bairro, Mário João Oliveira (720 mil euros), e de Cantanhede, João Moura (641 mil euros), numa lista que integra também nomes de outros vizinhos, como é o caso de Estarreja (775 mil euros), Tondela (740 mil euros) e Figueira da Foz (582 mil euros).


(Reportagem completa na edição impressa de 11 Nov)

4 comentários:

Anónimo disse...

E estão sempre a queixar-se.

Anónimo disse...

Dizem que fazem todos muito sacrificios mas em lado nenhum lhes pagavam tanto.

Anónimo disse...

Ganham mal ganham!!!
Outro trabalho interessante era saber quanto os "nossos" políticos ganhariam se não fosse a política??????

Anónimo disse...

Sabendo que para além do que ganham os anos contam a dobrar para efeitos da reforma.