terça-feira, 22 de setembro de 2009

"Perseguição" a Carlos Cabral acaba em queixa à GNR

O presidente da Câmara da Mealhada, Carlos Cabral, chamou a GNR na noite de sexta-feira, depois da reunião da Assembleia Municipal, por se sentir “perseguido” e "intimidado” por um munícipe. Na segunda-feira foi ao posto formalizar a queixa. Segundo testemunhas ouvidas pelo MM, o munícipe em causa é António Costa, que momentos antes exigia a Cabral, em plena Assembleia Municipal, um “pedido de desculpas público”

Ressalvando que não foi nenhum dos elementos da Assembleia Municipal, Carlos Cabral não avançou o nome de quem supostamente o perseguiu a pé e de automóvel no final da reunião.
“Todos temos liberdade e liberdade é também liberdade de circulação”, comentou Carlos Cabral, explicando que o teor da queixa que apresentou às autoridades se baseou no “atentado contra a minha liberdade, a liberdade de circular na rua”. Cabral diz ter sido “intimidado, não verbalmente mas através de actos”.
O presidente da Junta da Vacariça, José Rosa, confirmou ao nosso jornal que testemunhou o episódio, identificando António Fonseca Costa, da Pampilhosa, como o alegado autor daquele episódio que levou o presidente da Câmara a chamar as autoridades, uma vez que o suspeito “saiu da assembleia atrás do presidente e seguiu-lhes os passos e depois avançou até ao carro e foi atrás dos automóvel do senhor presidente”, contou José Rosa, que diz ter assistido ao sucedido na companhia do tesoureiro da Junta, Carlos Rocha, e do presidente da Junta do Luso, Homero Serra.
“É um bom homem, é meu amigo, mas não sei porque razão estava muito transtornado naquela noite”, disse o presidente da Junta da Vacariça.
O Mealhada Moderna confirmou junto de fonte policial que efectivamente Carlos Cabral chamou as autoridades na noite de sexta-feira e que apresentou formalmente queixa na segunda-feira no posto da GNR da Mealhada, não revelando no entanto o autor dos supostos actos.

Alegado “perseguidor” esteve na Assembleia Municipal

Recorde-se que António Fonseca e Costa – identificado pelo presidente da Junta da Vacariça e outras fontes por nós contactadas como o autor dos actos que estão na origem da queixa de Cabral – tinha momentos antes feito uma intervenção na Assembleia Municipal, no período destinado à intervenção do público, exigindo um pedido de desculpas público a Carlos Cabral. Na origem de tudo isto está uma carta escrita há cerca de oito anos assinada com o nome de António Costa e que terá motivado uma queixa de Carlos Cabral no tribunal contra António Fonseca Costa. Na Assembleia Municipal, António Fonseca e Costa falou dos danos morais e financeiros que sofreu por causa desse processo, realçando que nada ficou provado contra si.

3 comentários:

Anónimo disse...

Do Trentino não se vê a Mealhada, mas agradecido pelo envio do jornal.
Quanto á notícia, contratem o Sherlok Holmes!!!!
De longe,é um espelho fiel da imbecilidade reinante !!!!

Anónimo disse...

Ai Costa, a vida Costa...

Anónimo disse...

Porque será que todos os "casos" vêm da Pampilhosa?
António Costa-Pampilhosa
José Veiga-Pampilhosa
Carlos Marques-Pampilhosa
O que será que têm em comum? Só pode ser a inteligência.